Desde setembro do ano passado, a base de poder do ditador norte-coreano Kim Jon-un estaria à deriva, depois que o embaixador interino da Coreia do Norte, Ryu Hyun-woo, desertou de seu posto no Kuwait para a Coreia do Sul.
Isso porque a deserção de Ryu pode ser um sinal de que a elite norte-coreana que sustenta o líder Kim está se afastando dele lenta, mas constantemente.
A informação foi dada à Reuters por Tae Yong-ho, que foi embaixador adjunto da Coreia do Norte na Grã-Bretanha antes de se estabelecer no país vizinho, em 2016, e ser eleito legislador no ano passado.
"Quero dizer aos meus colegas que trabalham em todo o mundo e às elites norte-coreanas que existe uma alternativa à Coreia do Norte e que a porta está aberta", disse em entrevista.
Segundo Tae, o conhecimento e as experiências
do mundo exterior adquiridas como diplomata fomentaram a desilusão entre sua família e que ele decidiu fugir para "dar liberdade" aos filhos, pedindo que outras autoridades fizessem o mesmo.