A Marinha do Brasil enviou o navio polar Almirante Maximiliano para ajudar nas buscas ao avião da Força Aérea do Chile a caminho da Antártica, desaparecido desde a tarde de segunda-feira (9). A embarcação, que se encontra em missão oficial na região, deve chegar no início da manhã desta quarta-feira (10) ao possível local da queda da aeronave.
Leia também: Bolsonaro critica imprensa por 'dar espaço' e chama Greta Thunberg de "pirralha"
O avião militar C-130, com 38 pessoas a bordo, decolou de Punta Arenas, Sul do país, para uma base na Antártida , e o contato via rádio foi interrompido no deslocamento. A Marinha chilena iniciou uma operação de busca e resgate, tendo despachado aviões e navios para a região.
Ajuda
O presidente Jair Bolsonaro entrou em contato com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, e colocou à disposição do governo chileno aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para a ajudar na operação. De acordo com o Ministério da Defesa, as aeronaves colocadas à disposição são o SC-105 e P3, dotadas de sensores infravermelhos e equipadas com recursos de varredura eletrônica, dentre outras tecnologias.
No momento, o governo chileno avalia a necessidade de emprego das aeronaves.
Leia também: Homem invade sala de espera de hospital na República Tcheca e mata seis pessoas
“Sabemos das dificuldades, aquela região, quando acontece um acidente, em poucos minutos, quem cai dentro da água não sobrevive. Torcendo para que isso não tenha acontecido. Isso choca a todos nós, esses 38, a maioria militares, que desapareceram indo para a Antártica”, disse Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada nesta manhã.