O Irã teriaultrapassado o limite de material atômico armazenado no país, possivelmente violando o acordo nuclear internacional de 2015. O país persa já ameaçava descumprir esta exigência, alegando que os termos do acordo não estavam sendo cumpridos pelos demais signatários, especialmente sobre as sanções econômicas.
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O plano, conhecido pela sigla JCPOA (Plano Ação Conjunta Global, em inglês), prevê controles estritos das atividades nucleares no Irã , para evitar que o país desenvolva armas atômicas, em troca do alívio de restrições econômicas. Mas com a saída dos EUA do acordo, em 2018, as restrições foram retomadas e as autoridades iranianas se questionam sobre os benefícios de seguir as regras.
No mês passado, Teerã afirmou que iria deixar de cumprir alguns de seus deveres, caso nada fosse feito em relação às sanções. Um desses compromissos era sobre o material nuclear armazenado no país. O Irã chegou a afirmar que o limite de 300 kg seria quebrado na quinta-feira passada, dia 27 de julho, mas segundo a Agência Internacional de Energia Atômica , o país cumpria com os termos do pacto na ocasião.
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Na sexta-feira, representantes iranianos se reuniram com França, Reino Unido, Alemanha, China e Rússia, em Viena, para tentar salvar pelo menos parte do acordo. No final da rodada de negociações, o governo do Irã afirmou que “avanços tinham sido feitos”, mas reclamou que tal avanço foi “pequeno”. Medidas adicionais podem ser tomadas no dia 7 de julho .
Os planos foram alterados no ano passado, quando os EUA deixaram o acordo e adotaram pesadas sanções econômicas, a chamada “ política de pressão total ”. A mudança de rumo nas relações entre os dois países provocou um aumento nas tensões na região do Golfo Pérsico, com a ameaça de uma guerra.
Há pouco mais de uma semana, os iranianos derrubaram um drone dos EUA, e o presidente americano Donald Trump disse que chegou a autorizar um ataque, mudando de ideia minutos antes da ação.
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