A Argentina é palco nesta terça-feira (30) de uma greve geral e de diversas manifestações contra o presidente Mauricio Macri, que se vê às voltas com mais uma crise econômica caracterizada por inflação galopante e escalada cambial.
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Sindicatos de diversos setores - funcionalismo, transportes, educação, saúde e bancário - aderiram à paralisação em protesto a Macri
. Por outro lado, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior organização sindical do país, não participa.
A CGT sairá às ruas nesta quarta-feira (1º), quando se celebra o Dia do Trabalhador . A greve forçou o cancelamento de pelo menos 440 voos, afetando cerca de 32 mil passageiros. Já na Avenida 9 de Julho, coração de Buenos Aires, manifestantes e policiais entraram em conflito.
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No poder desde o fim de 2015, Macri não conseguiu cumprir sua promessa de conter a inflação e evitar a deterioração do peso argentino . Em busca da reeleição neste ano, o presidente pediu um resgate do Fundo Monetário Internacional (FMI) e anunciou até um congelamento de preços e tarifas para enfrentar a crise.
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Macri culpa "fatores externos" e a "herança negativa" deixada pelos governos kirchneristas.