Ciclone atingiu Moçambique, Zimbábue e Malawi no dia 15 de março. Ao todo, foram registradas até agora 732 mortes
Divulgação/ONU
Ciclone atingiu Moçambique, Zimbábue e Malawi no dia 15 de março. Ao todo, foram registradas até agora 732 mortes

Em uma das piores catástrofes acontecidas nos último anos na África, o ciclone Idai já provocou pelo menos 732 mortes em Moçambique, Zimbabué e Malawi. O furacão chegou ao sudoeste da África no dia 15 de março e, desde então, o número de vítimas do fenômeno só aumenta. 

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O maior número de vítimas fatais confirmadas está Moçambique , onde foram registradas 417 mortes. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), é estimado que exista ao menos 1 milhão de crianças afetadas pelo ciclone Idai apenas nesse país.

Em visita à nação, a diretora-executiva do fundo, a norte-americana Henrietta Fore, calcula que vá precisar pelo menos de US$ 30 milhões para prestar ajuda imediata aos cidadãos moçambicanos . "A situação vai piorar antes de melhorar", disse. “As agências de ajuda mal começaram a ver a escala dos danos”, afirmou.

Ainda segundo ela, conforme a última contagem oficial, a passagem do ciclone Idai deixou 1.528 pessoas feridas e 89 mil desabrigadas em centros de acolhimento do país, além das mortes já ressaltadas.

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De acordo com o Unicef , há aldeias inteiras submersas pela água que invadiu o país. Além disso, escolas e centros de saúde foram totalmente destruídos. O Unicef descreve que as inundações e a superlotação nos abrigos, em ambientes com falta de higiene e água parada, pode propiciar a ocorrência de doenças como cólera, malária e diarreia.

Henrietta Fore afirma que, operações de busca e salvamento continuam, mas “é fundamental tomar todas as medidas necessárias para evitar a disseminação de doenças transmitidas pela água, o que pode transformar este desastre em uma grande catástrofe.”

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Aproveitando que as chuvas deram uma trégua em algumas localidades, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Moçambique está usando drones para vasculhar áreas isoladas onde moradores ficaram sitiados.

* Com informações da Agência Brasil.

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