O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoia o governo do autodeclarado presidente interino, Juan Guaidó
Reprodução/CNN
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apoia o governo do autodeclarado presidente interino, Juan Guaidó

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu às Forças Armadas da Venezuela que deixem de apoiar o presidente Nicolás Maduro. Para o norte-americano, quem continuar a apoiar o líder chavista corre o risco de perder tudo.

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Em discurso na Flórida na segunda-feira (18), Donald Trump alertou que, caso os militares venezuelanos continuem a apoiar Maduro, eles não encontrarão um refúgio seguro ou uma saída fácil, ficarão sem saída e perderão tudo.

Falando para um público que incluía imigrantes venezuelanos, Trump afirmou que os Estados Unidos buscam uma transição de poder pacífica na Venezuela, mas que todas as opções estão disponíveis.

No mesmo evento, o presidente americano chamou Maduro de fantoche de Cuba. Ele criticou os governos socialistas da Venezuela , de Cuba e da Nicarágua, afirmando que os dias do socialismo estão contados nesses países.

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Aparentemente, o discurso duro de Trump tem por objetivo conquistar o apoio de imigrantes hispânicos que fugiram de governos esquerdistas nas Américas Central e do Sul. A Flórida é um dos principais campos de batalha eleitoral no pleito presidencial de 2020.

Os Estados Unidos e outras nações ocidentais, incluindo o Brasil, apoiam o líder oposicionista da Venezuela, Juan Guaidó , que se autodeclarou presidente interino. Nicolás Maduro, por sua vez, é apoiado pela China e pela Rússia.

Também nesta segunda-feira (18), uma delegação de parlamentares americanos foi à fronteira da Venezuela com a Colômbia. A cidade de Cúcuta foi escolhida para concentrar ajuda humanitária vinda de diversos lugares, incluindo dos Estados Unidos.  Militares venezuelanos bloqueiam desde sexta-feira (15) a ponte que liga os dois países, impedindo a entrada de doações.

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Juan Guaidó tem pedido ajuda e doações de outros países. Maduro, por sua vez, nega que promova um bloqueio na região. O líder venezuelano afirma que a estratégia é uma forma de proteção contra uma eventual intervenção militar do governo de Donald Trump .

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