A polícia de Phoenix, nos Estados Unidos, está investigando o possível estupro de uma mulher que deu à luz em uma clínica no último dia 29. Ocorre que a mulher está em coma há mais de uma década por conta de um afogamento, conforme informara os familiares da vítima.
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Uma fonte da família destacou em entrevista à Fox que nenhum funcionário da clínica sabia da gravidez da mulher em coma , e ressaltou que a vítima não tinha a menor chance de se defender de uma tentativa de estupro.
"Nenhum dos funcionários estava ciente de que ela estava grávida até o momento que ela estava dando à luz. Pelo que me disseram, ela estava gemendo. E eles não sabiam o que havia de errado com ela", disse. Segundo esse familiar, a criança passa bem.
A clínica Hacienda Health Care, onde o provável crime aconteceu, informou que mudou o protocolo de atendimento e afirmou que sempre que um funcionário precisar entrar no quarto de uma paciente, será acompanhado de alguma funcionária.
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Após a repercussão do caso, a organização divulgou mais duas declarações, prometendo dar uma resposta sobre o que aconteceu. “Como organização, a Hacienda Health Care está totalmente comprometida em obter a verdade de que, para nós, representa um assunto sem precedentes”, disse David Leibowitz, porta-voz da clínica, em um comunicado.
O comunicado acrescenta que a Hacienda “já está conduzindo uma revisão interna abrangente de nossos processos, protocolos e pessoas para garantir que todos os residentes do Hacienda sejam tão seguros e bem cuidados quanto possível". "Qualquer coisa menor do que isso é inaceitável para a nossa equipe, para os líderes de nossa empresa e para as comunidades que servimos."
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A polícia ainda não indicou se há suspeitos de terem abusado sexualmente da vítima, que estava em coma . O Departamento de Saúde do Arizona também investiga o caaso e afirmou que está "ciente dessa situação e trabalhando ativamente com a polícia local em sua investigação criminal".