Presidente de Portugal se encontrou com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nesta manhã, em Brasília
Antonio Cruz/ABr
Presidente de Portugal se encontrou com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, nesta manhã, em Brasília

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, teve uma reunião de poucos minutos com o novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na manhã desta quarta-feira (2), em Brasília. O encontro, que foi feito a portas fechadas, foi descrito por Rebelo como "muito bom" e, segundo o português, decorreu num "tom fraternal" de encontro "entre irmãos".

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"A reunião foi muito boa, foi formalmente muito boa e substancialmente muito boa", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, após o encontro, no Palácio do Planalto. Segundo o presidente de Portugal , "há uma empatia natural" entre os povos brasileiros e português. 

"Como eu disse, e como disse o presidente Bolsonaro, era uma reunião entre irmãos, e entre irmãos o que há a dizer, se diz rápido, como se diz em família, e há uma empatia natural entre povos que facilita fazer passar a mensagem", afirmou Rebelo, que informou que uma visita de Jair Bolsonaro a seu país deve ser agenda para o final deste ano ou início de 2020. 

O português, que participou da cerimônia de posse de Bolsonaro, nessa terça-feira (1º), foi hoje recebido por Bolsonaro das 10h55 às 11h15. Bolsonaro não fez comentários públicos sobre esse encontro, por enquanto. 

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O presidente português, por sua vez, disse que um dos temas tratados hoje foi a assinatura do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul . Segundo Rebelo, Portugal tem feito o que pode para facilitar o acordo entre os dois blocos.

“Também se falou da relação União Europeia/Mercosul e da importância de fechar esse acordo, que tem sido complexo, mas Portugal está permanentemente fazendo o que pode para fechar esse acordo, é muito importante para as duas partes”, ressaltou.

Questionado a respeito do apoio de Bolsonaro ao acordo, o presidente português insistiu na importância do acordo e ressaltou a necessidade de um pragmatismo político. 

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“O pragmatismo obriga a que se tenha presente o que é útil, a ver além das relações bilaterais também instrumentos de acordo multilaterais que, mesmo sem conteúdo ideológico, sem anteparo doutrinário, possam facilitar as exportações, o comércio, a circulação econômica e financeira”, disse o presidente de Portugal .

* Com informações da Agência Brasil.

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