General Augusto Heleno cutucou a ex-presidente Dilma Rousseff na cerimônia de transmissão de cargos nesta quarta
Rafael Carvalho/Governo de Transição
General Augusto Heleno cutucou a ex-presidente Dilma Rousseff na cerimônia de transmissão de cargos nesta quarta

O general Augusto Heleno, escolhido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para ocupar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), usou parte do seu tempo discursando na manhã desta quarta-feira (2) no Palácio do Planalto, para ironizar a ex-presidente Dilma Rousseff. 

"Esse serviço [GSI] foi retido pela senhora Dilma Rousseff que não acreditava em inteligência. Tenho essa missão de resgatá-la”, alfinetou Heleno, arrancando risos das autoridades presentes. A declaração do general foi dada na  cerimônia de transmissão de cargos dos ministros de Bolsonaro, sob a presença do novo presidente da República. 

Além de Heleno, outros três novos ministros participaram da cerimônia simbólica de transmissão de cargos na manhã desta quarta. Foram eles, Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo). Os quatro  ministros de Bolsonaro são diretamente vinculado à Presidência. 

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A cerimônia começou com a passagem de cargo da chefia do GSI. Tal transmissão de cargo ocorreu de general para general. Sergio Westhphalen Etchegoyen, representante durante o governo Michel Temer (MDB), passou a missão ao general Heleno , escolhido por Bolsonaro para ocupar o posto. O discurso de Heleno foi breve. Nele, o general disse que o “trabalho será penoso, mas nos conduzirá a um novo destino”.

Na sequência, discursaram os ministros de Michel Temer, Carlos Marun (Secretaria de Governo), Ronaldo Fonseca (Secretaria Geral da Presidência), Eliseu Padilha (Casa Civil). Depois de cada um deles, discursaram os ministros de Bolsonaro, Onyx, Bebianno e Santos Cruz.

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Nenhum outro ministro citou nominalmente a ex-presidente Dilma Rousseff , mas todos elogiaram a gestão de Temer, na sucessão do cargo, pontuando Bolsonaro como a escolha do povo e um símbolo de esperança para os brasileiros. Lorenzoni, por exemplo, afirmou que "nunca houve" uma transição de governo como a atual, e que "muitos são os chamados, e poucos os escolhidos", dizendo que Bolsonaro foi escolhido, "por Deus e pelo povo".

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