O governo argentino continua neste sábado(18) as buscas pelo submarino militar San Juan, com 44 tripulantes, que desapareceu dos radares na última quarta-feira (15). O porta-voz da Armada Argentina, Enrique Balbi, informou que “não descarta nenhuma hipótese”, mas acredita que o submarino “esteja em superfície”.
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A busca pelo submarino está sendo feita pela água e com ajuda de aviões e, segundo o porta-voz da Armada Argentina , metade de área de operação já foi rastreada. Entre os equipamentos utilizadas na busca, há um avião P-3 da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), que sobrevoou a área do Golfo San Jorge, próximo à Península de Valdez, de onde o submarino enviou sua última localização.
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De acordo com o Ministério das Relações Exteriores e Culto do país, “os governos do Chile, dos Estados Unidos e do Reino Unido ofereceram apoio logístico e intercâmbio de informações nesta busca humanitária”. No início desta noite, a Força Aérea Brasileira anunciou que vai empregar uma aeronave para auxiliar nas buscas.
Pelo Twitter, o presidente Maurício Macri manifestou o compromisso de "utilizar todos os recursos nacionais e internacionais para encontrar o submarino ARA San Juan o mais rápido possível” e disse estar em contato com as famílias da tripulação do submarino “para informá-los e apoiá-los”.
Mensagem do papa
O papa Francisco, que é argentino, disse estar em “oração fervorosa” pelos 44 tripulantes do submarino San Juan.
Em mensagem enviada neste sábado a autoridades religiosas argentinas, Francisco manifestou solidariedade às famílias dos marinheiros e às autoridades civis e militares do país “nestes momentos difíceis”.
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Na mensagem, enviada pelo cardeal secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, o papa ainda incentiva os esforços para encontrar o submarino e recomenda às autoridades da Argentina que mantenham a “esperança cristã” nesta situação.
*Com informações da Agência Brasil, Agência Télam e da Rádio Vaticano