O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (11) que o líder norte-coreano Kim Jong-un “irá se arrepender e rápido” depois das ameaças de lançadas na última semana sobre bombardear a ilha de Guam, na qual existem bases americanas.
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“Este homem não irá ‘se safar’ depois de tudo o que está fazendo. Se proferir mais alguma ameaça ou se fizer alguma coisa relacionado a Guam, ou qualquer outro território americano ou de aliados nossos, ele se arrependerá e rapidamente”, afirmou Donald Trump
.
Trump está de férias em Nova Jersey, mas protagoniza um dos momentos mais tensos do seu curto mandato. Na última semana, ele e o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, trocaram ameaças, em uma escalada de tensão sem precedentes. Na última terça-feira (8), o presidente dos Estados Unidos afirmou que o país asiático iria se deparar “com fúria e fogo jamais vistos no mundo” caso não deixasse de ameaçar os Estados Unidos .
Já Kim Jong-un respondeu ao comentário belicoso do republicano, afirmando que teria um plano para bombardear a ilha de Guam, em cujas bases americanas estão estacionados os bombardeiros estratégicos que o Pentágono envia regularmente à Península Coreana e que, na última terça-feira, voltaram a voar próximo da Coreia do Norte.
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Hoje, durante um encontro privado no clube de golfe em Bedminster, Trump reiterou seu posicionamento de ataque. “Espero que [o governo norte-coreano] tenha entendido muito bem a gravidade do que eu disse. Do que eu disse e do que eu quero dizer”, afirmou. Além disso, pontuou que sua administração está estudando de maneira muito cuidados a possibilidade de futuras ações contra a Coreia do Norte.
Guam
O governador de Guam, Eddie Calvo, pediu nesta sexta-feira (11) à população para "ficar preparada contra qualquer eventualidade".
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Os testes contínuos de armas feitos pelo governo norte-coreano desde o início do ano aumentaram a tensão na península. Os Estados Unidos endureceram suas respostas, com o governo de Donald Trump insinuando em várias ocasiões a possibilidade de fazer um ataque preventivo contra o regime comunista. Essa última possibilidade preocupa a Coreia do Sul e o Japão, pois a resposta da Coreia do Norte
a um ataque poderia custar muitas vidas.