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Reprodução/Wikipedia

Além do certificado Nobel da Paz, os ladrões também levaram uma réplica da medalha de ouro da honraria que estava na casa do ativista

Parece notícia saída de uma novela, mas é realidade: o ativista indiano Kailash Satyarthi teve sua casa assaltada por um grupo de ladrões e entre seus pertences levados estava nada menos que o certificado que o credenciava como ganhador do Prêmio Nobel da Paz, em 2014. A informação foi divulgada nesta terça-feira (7) pela ONG Bachpan Bachao Andolan (BBA), presidida pelo militante.  

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Segundo as informações divulgadas, o crime ocorreu na noite desta segunda-feira (6) na capital da Índia, Nova Délhi. Além do certificado importantíssimo do Nobel da Paz, os ladrões também levaram uma réplica da medalha de ouro da honraria – além de joias e equipamentos eletrônicos.

Funcionários da organização não-governamental, liderada pelo ativista, apresentaram denúncia em uma delegacia no sul de Nova Délhi. Um dos policiais do afirmou que os ladrões teriam a intenção de pegar as joias presentes na casa – e não os artigos relacionados ao prêmio. Além disso, a polícia explicou que a casa de Satyarthi foi alvejada porque estava vazia há uma semana.

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 A ONG ainda afirmou que outras três casas vizinhas foram assaltadas na mesma noite. Em um comunicado, a instituição disse que todos do local “estão bastante preocupados com a segurança”, afirmando que devem tomar diferentes “medidas de proteção”. Um porta-voz da Bachpan Bachao Andolan ainda destacou que “por sorte, Satyarthi doou a medalha original do prêmio ao presidente da Índia, há um ano” e que, desse modo, “ela está bem guardada”.

História dedicada às crianças

Satyarthi abandonou sua carreira como engenheiro eletricista ainda na década de 1980 para iniciar sua campanha contra o trabalho e exploração infantil, organizando inúmeras formas de protesto pacífico e manifestações no país.

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O ativista recebeu o Prêmio Nobel da Paz no ano de 2014, aos 60 anos, compartilhado com a paquistanesa Malala Yousafzai, que luta pela educação de meninas no Paquistão. Kailash Satyarthi é ativista em seu país, dirigindo a ONG BBA há anos, resgatando menores em oficinas e fábricas que utilizam do trabalho escravo das crianças indianas. A luta dele à frente da instituição já rendeu frutos – sendo que mais de 80 mil menores escravizados acabaram sendo libertados.

*Com informações da Ansa

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