Queimadas em área próxima a Rio Branco, no Acre
Reprodução/Amazônia Real deManaus AM, Brasil
Queimadas em área próxima a Rio Branco, no Acre

O mês de agosto soma quase metade (49%) da área atingida pelas queimadas no Brasil desde janeiro deste ano, com 5,65 milhões de hectares devastados pelo fogo . Essa extensão equivale a todo o estado da Paraíba , segundo um levantamento do Monitor do Fogo, do MapBiomas divulgado nesta quinta-feira(12).

A alta nos incêndios em 2024 foi de 149% em comparação ao índice de 2023, o equivalente a 3,3 milhões de hectares.

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Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos de incêndio em todo o país entre janeiro e a primeira semana de setembro chegou a 164.543 - o maior para este período desde 2010 e o quinto desde o início da série histórica, em 1998 — o pior ano foi 2007, com 184.010 focos.

São Paulo no centro da alta dos incêndios

Os incêndios registrados em São Paulo nas últimas semanas foram decisivos para o salto alarmante, uma vez que o estado concentra 86% das queimadas de 2024 só no mês de agosto, sendo 90% delas em áreas da agropecuária.

Até o momento, 15 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos incêndios criminosos em território paulista. A Defesa Civil do estado estendeu o alerta máximo para incêndios até sábado (14).

Biomas em chamas

Os biomas mais afetados pelos incêndios são o Cerrado e o Pantanal. O governo estima que, só no Mato Grosso do Sul, as queimadas já tenham atingido 2 milhões de hectares.

Além disso, a Amazônia também foi uma das mais atingidas pelas chamas, com 2 milhões de hectares queimados. Nos últimos cinco dias, a região Sudoeste da floresta foi considerada a maior emissora de gases de efeito estufa do planeta.

O único bioma que não teve aumento no número de queimadas foi o Pampa, no Rio Grande do Sul.

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