Valmir de Franciscquinho (PL), que liderava as pesquisas para governador no estado de Sergipe, teve a sua candidatura para as eleições
de outubro negada pelo TRE-SE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quinta-feira (8).
De acordo com a última pesquisa Ipec divulgada, o candidato do PL tinha 29% das intenções de votos estimulados, e 16% de votos espontâneos.
A Corte indeferiu por unanimidade o registro do candidato da coligação "O Povo Quer". A solicitação pelo indeferimento da candidatura foi feita pelo MPE (Ministério Público Eleitoral).
“Assim, por se tratar de candidatura formada por chapa única, verificando o indeferimento da candidatura cabeça de chapa, não obstante a validade da candidatura de sua vice, há de ser observado para efeito de viabilidade do registro da chapa majoritária a necessidade de substituição do candidato a governador indeferido, ou que se abra via recursal por conta e risco da coligação responsável”, disse o relator do caso, o juiz Edmilson da Silva Pimenta.
O pedido teve como base uma decisão do TRE de Sergipe que, em 2019, condenou tanto Valmir, como seu filho Talysson Barbosa Costa, por abusos realizados durante a campanha eleitoral de 2018. Eles ficaram inelegíveis por um período de oito anos.
O Ministério Público também entrou com requerimento para que Francisquinho fosse impedido de acessar os recursos públicos para a campanha e que não pudesse mais utilizar o horário eleitoral gratuito. Esses pedidos, no entanto, foram negados pelo TRE-SE.
Nas suas redes sociais, Valmir afirmou estar tranquilo em relação à decisão e clasisficou como "maldade" a impugnação da sua candidatura ao governo de Sergipe.
"Sempre tranquilo, com semblante de vitória e a certeza de que aqueles que fizeram toda essa maldade comigo não terão o respaldo do povo sergipano nas urnas. Vamos pra cima!", publicou o candidato do partido de Bolsonaro.
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