Deputado prega humildade e reforça apoio ao petista
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Deputado prega humildade e reforça apoio ao petista

Presidente do Solidariedade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), por pouco não abandonou a aliança acertada com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva há cerca de dez dias, depois de ter sido vaiado por militantes do PT durante um evento de centrais sindicais para o qual havia sido convidado por Lula. O episódio, porém, foi contornado num encontro com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e com o próprio pré-candidato petista à Presidência.

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Em entrevista ao GLOBO, Paulinho, que durante anos presidiu a Força Sindical, afirmou que Lula lhe prometeu proteção. Em outras palavras, o ex-presidente garantiu que o deputado não será mais atacado pela militância e que o espera ao seu lado no dia 7 de maio, quando será lançada a chapa presidencial formada por Lula e Geraldo Alckmin (PSB), o vice.

 "Ele chamou para si a responsabilidade", disse Paulinho.

Antes de selar as pazes e postar uma imagem de mãos dadas com Lula, na terça-feira passada, o deputado se reuniu justamente com o tucano Aécio Neves, a quem classifica como "grande amigo", e o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB). No mesmo dia, veio a público uma gravação em que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), tentava convencer Paulinho a abandonar o petista e aderir ao projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Embora tenha recusado a oferta, o parlamentar do Solidariedade diz considerar Bolsonaro um candidato difícil de ser batido.

Ele acredita, no entanto, que se Lula vencer, os partidos do centrão, grupo político em torno do qual o Solidariedade orbita, vão estar "em seis meses" com o novo presidente.

"Tem gente que não gosta e não sabe ser oposição",  justificou.

Paulinho da Força conta de sua conversa com Lula e com Gleisi Hoffmann, e diz o que o convenceu para a construção dessa aliança. O sindicalista comenta também sua relação com a ex-presidente Dilma Rousseff, com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e com o ministro Ciro Nogueira, além da relação do Centrão com um possível novo governo petista, a expectativa do partido para as eleições e sua percepção sobre o pleito.

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