Novo secretário-executivo do MEC era assessor especial da presidência do FNDE desde fevereiro
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Novo secretário-executivo do MEC era assessor especial da presidência do FNDE desde fevereiro

O cargo de secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), o chamado "número dois" da pasta, que estava desocupado nos últimos dias, foi preenchido por Ricardo Machado Vieira, um militar da reserva. Sua nomeação foi publicada na edição desta sexta-feira (29) do Diário Oficial da União.

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Desde fevereiro, Vieira era assessor especial da presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). De acordo com o seu currículo, o novo secretário-executivo é tenente-brigadeiro e já ocupou o posto de chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (FAB). Com a nomeação, o  MEC dá mais espaço à ala militar dentro da pasta.

A antecessora de Vieira, Iolene Lima foi dispensada oficialmente do cargo de secretária-executiva na última quinta-feira (28), desde então, a pasta estava sem um "número dois". Ela foi dispensada  apenas oito dias depois de ter sido anunciada pelo ministro Ricardo Vélez Rodríguez para o cargo.

"Diante de um quadro bastante confuso na pasta, mesmo sem convite prévio, aceitei a nova função dentro do ministério. Novamente me coloquei à disposição para trabalhar em prol de melhorias para o setor. No entanto, hoje, após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC ”, escreveu Iolene Lima no Twitter.

O desligamento aconteceu inclusive após a nomeação da 'número dois', que havia sido publicada no Diário Oficial da União. Porém, mesmo com as formalidades cumpridas, Iolene ainda não vinha exercendo a função e nem acompanhou o ministro em qualquer compromisso público. Em sua publicação, Iolene ressalta que havia deixado o emprego para "servir ao País" e que foi pega de surpresa quanto à sua demissão

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Iolene Lima não foi a primeira escolha do ministro Vélez Rodríguez para substituir Luís Antônio Tozi, que ocupava o cargo de secretário executivo do MEC até o início do mês. O ministro defendeu o nome de Rubens Barreto da Silva, secretário executivo adjunto, mas a indicação foi barrada pelo Planalto.

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