O ex-presidente Bolsonaro com os filhos Flávio, Carlos, Eduardo e Jair Renan
Reprodução/Instagram
O ex-presidente Bolsonaro com os filhos Flávio, Carlos, Eduardo e Jair Renan


A família de Jair Bolsonaro (PL-RJ) expressou sua insatisfação em relação à recente operação de busca e apreensão conduzida na casa de Jair Renan, um dos filhos do ex-presidente. A ação da polícia gerou um clima de tensão e levantou questionamentos.

Os membros da família Bolsonaro afirmam que a operação parece ter a intenção de exercer pressão sobre o ex-presidente, usando seus filhos e sua esposa como alvos indiretos. Esta percepção, ainda que não confirmada oficialmente, levou a família a questionar as motivações e o alcance das investigações em andamento.

Dentro desse contexto, aliados políticos próximos a Bolsonaro têm se posicionado, enfatizando a necessidade de que ele adote uma postura mais firme e assertiva em sua defesa, de forma a sustentar o apoio de seus seguidores e manter sua relevância política.

Alguns membros do grupo pró-Bolsonaro têm usado a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um exemplo a ser seguido, destacando como o petista enfrentou desafios legais e manteve sua popularidade entre seus apoiadores.

"Lula foi muito homem. Enfrentou todo mundo e agora é presidente. Se o Bolsonaro se sente perseguido, tem que deixar isso claro para os eleitores. Não pode fugir. Nosso apoio ele terá, mas isso não é suficiente para convencer as pessoas", afirmou um aliado.

Enquanto Flavio Bolsonaro já se manifestou publicamente em defesa de seu irmão Jair Renan, é notável que outros membros da família têm optado pelo silêncio diante dos acontecimentos.


A ação

Jair Renan foi alvo da operação da Polícia Civil do DF, que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do filho do ex-presidente, em Santa Catarina e Brasília. A polícia realizou apreensão do celular, HDs e documentos eleitorais do. A ação tem como objetivo colher informações por suspeitas de lavagem de dinheiro.

O principal alvo da operação é Maciel Carvalho. Carvalho era instrutor de tiro de Jair Renan e foi preso em janeiro. O instrutor tem um mandado de prisão preventiva.

O grupo teria utilizado nome de laranjas e empresas fictícias, com identidade falsa de Antônio Amâncio Alves Mandarrari para abrir contas bancárias e se passar como proprietário de empresas fictícias.

Eles também estão sendo investigados por supostamente terem forjado relações de faturamento e documentos das empresas, usando dados de contadores sem consentimento. Entre as acusações estão falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

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