Governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite
José Cruz/Agência Brasil - 11.06.2019
Governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite

Eduardo Leite , que passará a comandar o PSDB a partir do começo de fevereiro, já formou um plano para fazer com que o partido volte a ter protagonismo no debate político. O governador eleito do Rio Grande do Sul quer que os tucanos formem uma forte base nos municípios, principalmente nas capitais, para conquistar um grande número de prefeituras. O foco é derrubar o PL e ser o maior opositor do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo apurou o Portal iG, a escolha de Leite para presidir o PSDB foi por governar o quinto maior colégio eleitoral do país e ser conhecido nacionalmente. Além disso, dos atuais quadros do partido, ele possui enorme tempo de legenda e é jovem, o que pode oferecer novas ideias.

Com o apoio de Bruno Araújo, atual presidente da legenda, Eduardo quer se reunir com lideranças estaduais para organizar os diretórios municipais, principalmente das capitais. O objetivo é ter candidatos a prefeito em pelo menos 85% das cidades do Brasil.

Leite explicou para aliados que ter candidaturas para o executivo é fundamental para eleger um bom número de vereadores. Ele também relatou que o partido ainda pode fazer 700 prefeitos. Em 2020, o PSDB elegeu 520 mandatários, uma redução de 279 governantes em comparação com 2016.

A agremiação tem um número maior de prefeitos do que o PL, mas todos têm consciência que a legenda presidida por Valdemar Costa Neto crescerá em 2024 por causa do presidente Jair Bolsonaro. “Em 2020, ele nem tinha um partido. Agora o PL será o partido bolsonarista”, detalha uma liderança tucana.

PSDB quer derrubar PL para ser a maior oposição ao PT

Eduardo Leite quer que o PSDB cresça em números de prefeitos e evite um salto do PL. O foco é fazer com que o partido tenha entrada em vários municípios entre 2025 e 2026 para ter um nome forte na disputa pela presidência da República.

O governador eleito do Rio Grande do Sul se colocou como possível candidato ao cargo. Para que o plano saía do papel, é necessário que os tucanos voltem a protagonizar o debate público e seja a principal oposição ao PT.

“Temos que recuperar o nosso antipetismo. Vamos trabalhar para isso”, completa a liderança do PSDB.

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