Os primeiros movimentos políticos visando a eleição do ano que vem sinalizam ao Rio de Janeiro uma importância maior na disputa presidencial. Na semana passada, em entrevista ao comunicador Antônio Carlos, da rádio Tupi, o ex-presidente Lula manifestou sua intenção de vencer o adversário no reduto do inimigo. "Quem vai derrotar Bolsonaro e os milicianos dele é o povo brasileiro. O presidente sofrerá uma enorme derrota, especialmente no Rio de Janeiro".
Na avaliação de Lula, esta será a maior lição da vida dele. "Miliciano não foi feito para governar um país do tamanho do Brasil", provocou. Ao se aproximar do eleitor carioca, o petista reafirma que esta será uma eleição diferente da que levou a família Bolsonaro ao poder.
MILICIANO
De acordo com Lula, "o discurso de Bolsonaro é para os milicianos, a relação da família dele, por tudo que se vê na imprensa, é com milicianos". Outro tema que eleva o Rio ao centro do debate é a eventual possibilidade do atual prefeito Eduardo Paes ser o vice de Lula. Os bolsonaristas, por sua vez, já estão trabalhando há bastante tempo num esforço de aproximação com os prefeitos da área metropolitana.
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) já se deixou fotografar várias vezes tanto sozinho como em grupo com líderes da Baixada Fluminense e redondezas. Existe um elo de identidade de pensamento conservador e de direita entre Flávio e os prefeitos.
Auxílio-funeral
Projeto de lei do deputado federal Luiz Antônio Corrêa (PL) convoca a União a cofinanciar, com os estados e municípios, o benefício auxílio-funeral, uma vez que a realidade orçamentária de muitos entes não permite que sejam fornecidos os serviços que garantam um sepultamento digno, como urna funerária, velório e sepultamento.
Na mira da Defensoria Pública
Oito dos dez maiores réus nas ações da Defensoria Pública do Rio são entes públicos. O Estado do Rio lidera, seguido dos municípios de Campos e Rio de Janeiro. No ranking, além de outras prefeituras, há ainda concessionárias de serviços como Light e Ampla.
Cerco aos sonegadores
A Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro botou para funcionar a Operação Maçarico XX. O objetivo é combater as chamadas empresas que emitem notas fiscais de operações inexistentes para gerar créditos de ICMS de maneira irregular.