A senadora entrou fortemente na campanha por Lula no segundo turno
Divulgação - 24.10.22
A senadora entrou fortemente na campanha por Lula no segundo turno

A senadora Simone Tebet (MDB) segue como franca favorita a ser ministra do Desenvolvimento Social de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas o nome dela encontra forte resistência na legenda do presidente eleito e muita gente vem tentando rifá-la do jogo político. Embora tenha ouvido do próprio mandatário que terá espaço no próximo governo , a política já tem uma plano B.

A aliados, Tebet revelou que pretende buscar espaço no diretório nacional do MDB. "A senadora não deve ser oposição neste primeiro, mas quer um lugar de destaque no partido", revelou uma assessora. Nas palavras dela, Simone quer ser reconhecida pelo próprio partido por conta de tudo o que fez em 2022, ao se colocar contra Jair Bolsonaro (PL), levar o nome da sigla como candidata a presidente e ganhar protagonismo no segundo turno ao apoiar Lula.

O plano não é viver eternamente como cacique política. A amigos, Simone já disse que não tem pretensão de concorrer a cargo eletivo em 2024 e não quer voltar a ser senadora porque considera que já contribuiu na função. Embora o Plano A continue sendo um cargo robusto no governo Lula, Tebet já descartou dirigir uma estatal ou ter uma função considerada "rebaixada", como quer o PT.

Ela avalia que ganhou protagonismo na campanha e que precisa de espaço no governo. Por isso quer um amplo ministério e com a caneta na mão para fazer a política que avaliar a ideal. Neste caso, o PT tem resistências porque considera que ela seja uma adversária política para 2026. "No PT todo mundo sabe que Tebet quer um cargo para ficar em evidência e virar candidata a presidente", revelou um dirigente partidário.

Mesmo espalhando para atores político que confia na palavra de Lula, até como forma de pressão, Simone também costura seu plano B, que inclui ser dirigente do MDB. Mas a médio prazo, a ideia é viabilizar seu nome como candidata do Centro em 2026. Por isso ela pensa em fazer viagens e reunir aliados em torno de seu nome, porque considera que saiu forte das eleições.

Em caso de uma administração altamente positiva para Lula, em que o sucessor vire favorito nato, Tebet já confessou a aliados que sabe o que fazer. "Ela pode concorrer ao governo de MS", garante uma assessora. Embora o nome da senadora esteja num momento sensível no estado depois dela apoiar Lula contra Bolsonaro, que é muito forte na região, pessoas ligadas à senadora defendem que ela seria favorita.

Publicamente, no entanto, o aguardo continua para a posição do PT e do presidente. Se Lula a convidar para uma estatal, Tebet tem dito a amigos que vai declinar, mas se o convite for para um ministério, ela já está decidida. "Aceita na hora", revela uma amiga. No MDB existe a dúvida se a legenda deve indicá-la ou deixá-la na cota do próprio presidente, como ele próprio disse no início do imbróglio com seu partido, em conversa revelada pela coluna.

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