A National Aeronautics and Space Administration (NASA) divulgou um vídeo em que mostra a evolução do aquecimento da Terra desde o século XIX. Na produção feita pela agência espacial, é possível visualizar a distribuição global e a variação da concentração de dióxido de carbono (CO²) durante as décadas.
A observação de tais variáveis foi possível através de um sondador infravermelho atmosférico (Airs), que está acoplado na nave espacial Aqua.
Nos últimos 20 anos, é possível ver um aumento contínuo de CO², mudando assim a cor do mapa para tons mais quentes, como vermelho e amarelo. Há também uma variação sazonal do gás carbônico no hemisfério norte, que mostra um maior aumento de crescimento de plantas dada pela primavera.
O Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) alerta sobre as questões climáticas desde 1990. Entretanto, as emissões globais de gases que auxiliam no aquecimento da Terra continuaram aumentando, principalmente na última década.
Em 2023, o verão foi o mais quente já registrado na história, segundo as informações do erviço de Alterações Climáticas da União Europeia (UE), divulgado em setembro deste ano.
A meta era de conseguir manter o aquecimento da Terra a longo prazo dentro do 1,5ºC . Entretanto, é esperado que as temperaturas ultrapassem o limite de aquecimento de 1,5 ºC, imposto pelo Acordo de Paris de 2015.
Até o final do século, caso não haja ações agressivas para frear o aquecimento do mundo, é estimado que as temperaturas atinjam um aquecimento de 2,8ºC . Nesse caminho, na década de 2050, mais de 1,6 mil milhões de habitantes das cidades estarão sofrendo regularmente com temperaturas médias de 35ºC, em pelo menos três meses do ano.
Além disso, o risco de catástrofes naturais aumentam, como inundações, secas, incêndios florestais, tempestades e furacões, por exemplo.