Cerca de 90 mil casas continuam sem energia elétrica desde o apagão causado pelos temporais de sexta-feira (11) em São Paulo , segundo novo boletim divulgado pela Enel , a distribuidora de energia da região.
Os moradores da capital e da região metropolitana estão sem luz pelo quinto dia consecutivo; o número total, de 100 mil, chegou a ser de dois milhões na noite de sexta (11). Segundo a Enel , cerca de 7,6 mil ocorrências ativas foram registradas após o temporal.
Sem previsão
A companhia distribuidora de energia elétrica não informou uma projeção de horário para normalização do serviço . Nesta segunda-feira (15), o diretor de operações da Enel, Darcio Dias , afirmou que 17 linhas de transmissão foram afetadas e que o trabalho das equipes "não é uma operação simples".
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De acordo com o comunicado da Enel, “as equipes atuam, desde os primeiros momentos da tempestade de sexta-feira (11), no restabelecimento de energia para os clientes que tiveram o serviço afetado e para aqueles que ingressaram com chamados de falta de luz ao longo dos últimos dias”.
Ajuda de outras companhias
Em entrevista na tarde de segunda (15), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que 400 técnicos de outras concessionárias também viriam a São Paulo para auxiliar no restabelecimento da luz.
Profissionais da Enel no Chile, Argentina, Itália e Espanha também foram convocados. Eles vão somar ao time de técnicos da empresa de outros estados brasileiros que já estão na capital paulista.
De acordo com Silveira, as quedas de árvores contribuíram para o apagão. O ministro cobrou que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) cuidasse do projeto urbano da cidade e disse que 50% das ocorrências foram causadas por árvores que caíram sobre a rede elétrica. O ministro também deu até quinta-feira (17) para que os problemas de maior volume sejam sanados.
A tempestade que atingiu São Paulo na sexta-feira (11) deixou sete pessoas mortas na Grande São Paulo. Os ventos ultrapassaram 107 km/h e se tornaram os mais fortes desde 1995, segundo a Defesa Civil. As regiões oeste e sul da cidade foram as mais atingidas, assim como Carapicuíba, Taboão da Serra, Cotia, Osasco e Barueri.
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