Boulos, pré-candidato à prefeitura de São Paulo em 2024, criticou o atual líder do Executivo municipal, Ricardo Nunes (MDB)
Reprodução/Roda Viva/TV Cultura e Fernando Frazão/Agência Brasil - 17/03/2023
Boulos, pré-candidato à prefeitura de São Paulo em 2024, criticou o atual líder do Executivo municipal, Ricardo Nunes (MDB)

Foi lançada nesta quinta-feira (31), a primeira pesquisa Datafolha sobre as eleições municipais de 2024, na cidade de São Paulo. Segundo os dados, o pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL), aparece à frente com 32% das intensões de voto. Em segundo lugar está o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), com 24%. Em terceiro e quarto lugar estão Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União Brasil), com 11% e 8%, respectivamente.

A pesquisa mostrou que a porcentagem de nulos e branco somam 18%. O percentual é alto, mas é tido como compreensível, uma vez que estamos a 13 meses do primeiro turno. 5% não souberam responder à pergunta.

Ao todo, a pesquisa escutou 1.092 eleitores da capital paulista, entre a última terça-feira (29) e quarta-feira (30). Segundo o Datafolha, a margem de erro é de três pontos percentuais.

Pesquisa espontânea

Na modalidade de pesquisa espontânea — quando o eleitor deve citar um nome de sua preferência sem ter que escolher de uma lista previamente acordada, com eventuais candidatos — Boulos aparece em 8% das respostas, liderando a pesquisa. Novamente ele é seguido de Nunes, com a metade das menções (4%). Entretanto, outros 2% dizem "o prefeito", sem citar um nome específico. Outros 2% fica com o "candidato do PT" — que não deverá existir —. Logo atrás vem Kim, com 1%. 72% diz não ter candidato, enquanto 7% insinuam que vão anular ou votar em branco.

Vale ressaltar que a pesquisa está sendo feita 13 meses antes do primeiro turno. Ainda assim, ele mostra resultados variáveis para os envolvidos.

Desempenho

Boulos possui um melhor desempenho nos 31% do eleitorado que possui curso superior, representando 44% das intensões de voto, além dos 5% mais ricos (45% das intensões de voto). Ele ainda possui 21% dos votos dos evangélicos e 27% dos católicos. Juntos, o grupo representa 63% dos entrevistados.

Já Nunes, que assumiu o cargo após a morte de Bruno Covas em 2021, possui pouca vantagem sob Boulos nos grupos dos evangélicos e católicos, conseguindo angariar 26% e 31% nos respectivos grupos. Além disso, 79% dos entrevistados pedem por mudanças nos rumos da administração, e 17% querem uma manutenção das atuais políticas públicas.

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