Policial Patrick Bastos Reis, da Rota, foi baleado e morto quanto fazia patrulhamento no Guarujá (SP)
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Policial Patrick Bastos Reis, da Rota, foi baleado e morto quanto fazia patrulhamento no Guarujá (SP)

As polícias Civil e Militar prenderam 147 pessoas no litoral paulista desde o início da Operação Escudo, deflagrada após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, 30, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), no último dia 27, no Guarujá.

O número de presos foi atualizado neste sábado (5), após 19 prisões realizadas no dia anterior. Até o momento, a operação policial resultou na morte de 16 pessoas em supostos confrontos com a Polícia Militar. As mortes são investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As informações são do Metrópoles.


Operação vem sendo criticada

Entidades pedem o fim imediato da Operação Escudo realizada pelas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota)
Mastrangelo Reino/Governo de SP
Entidades pedem o fim imediato da Operação Escudo realizada pelas Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota)


Entidades de defesa dos direitos humanos e partidos de oposição vêm criticando a atuação policial na Baixada Santista, devido o número de mortos e denúncias de supostos abusos praticados por PMs contra moradores de comunidades, e pedem o fim da operação. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) também abriu inquérito para investigar a operação.

Erickson David da Silva, suspeito de matar Patrick Bastos Reis, gravou um vídeo para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e para o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, pedindo para que eles "parem com a matança" de inocentes na cidade litorânea.

O suspeito, considerado o "sniper" dos traficantes, foi preso na Zona Sul de São Paulo, durante a noite de domingo (30), três dias após o assassinato do soldado.

"Quero falar para o Tarcísio e para o Derrite parar de fazer a matança aí. Matando uma 'pá' de gente inocente", disse Erickson. "[Estão] querendo pegar a minha família, sendo que eu não tenho nada a ver. Estão me acusando. É o seguinte, vou me entregar. Não tenho nada a ver", diz Erickson no vídeo.

O irmão do sniper também foi preso, na madrugada do último dia 2. De acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo ele é o "último envolvido" na morte do policial.

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