Após ser morto, o guarda Pedro Luís Rocha Saes teve as munições de sua arma levadas pelos criminosos
Reprodução/ Redes Sociais
Após ser morto, o guarda Pedro Luís Rocha Saes teve as munições de sua arma levadas pelos criminosos

Um guarda civil municipa, que estava de folga, foi morto a tiros após reagir a um assalto, na noite da última sexta-feira (4), em São Vicente, no litoral de São Paulo.

Policiais militares faziam patrulhamento pela Avenida Marechal Deodoro quando foram alertados por uma testemunha de que um homem havia sido baleado, na esquina com a Avenida Monteiro Lobato. As informações são do Metrópoles.

Chegando ao local, os policiais avistaram o guarda Pedro Luís Rocha Saes caído no asfalto. Com ele estava sua companheira, que não foi identificada. Ela ocupava a garupa da moto guiada pelo agente municipal, quando ambos foram abordados pelos bandidos.

Registros da PM mostram que o GCM e a companheira foram abordados por dois ladrões, em uma moto branca. O guarda teria reagido ao assalto e foi alvo de, pelo menos, quatro disparos. Enquanto os bandidos atiravam, a companheira do guarda conseguiu desembarcar do veículo e se distanciar da ação criminosa. Ela não foi ferida.

Após os tiros, os criminosos aparentemente roubaram a pistola 9 milímetros de Pedro, porque ele estava com um coldre de arma vazio na cintura. No local, uma testemunha encontrou um revólver calibre 32, sem munições, que foi entregue aos policiais militares. A arma foi apreendida e passará por perícia.


Guarda morreu no hospital

GCM morto em São Vicente fazia parte da primeira equipe de guardas da cidade de Cubatão, no litoral de São Paulo
Divulgação/Prefeitura de Cubatão
GCM morto em São Vicente fazia parte da primeira equipe de guardas da cidade de Cubatão, no litoral de São Paulo


O GCM foi encaminhado ao Hospital Vicentino, em São Vicente, unidade hospitalar onde morreu. Sua companheira, testemunha do crime, foi encaminhada à mesma unidade, em estado de choque.

O guarda trabalhava na cidade de Cubatão, também no litoral paulista. Segundo a prefeitura, ele foi convocado para a corporação, após prestar concurso, em fevereiro do ano passado. O jovem integrava a primeira geração da guarda da cidade, que passou a atuar em setembro de 2022.

O caso foi registrado no 1º DP de São Vicente como latrocínio (roubo seguido de  morte). Até o momento os envolvidos na ação criminosa não foram presos.

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