O Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizou uma assembleia na tarde desta quinta-feira (23), e decidiu por continuar com a paralisação no Metrô que teve início às 00h. Dois mil metroviários participaram da votação.
Entre os participantes, 81% votaram pela manutenção da greve, enquanto 16% s eposicionaram contra a interrupção dos serviços nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. Uma nova assembleia deve ocorrer às 18h30 na sede no sindicato.
O principal argumento dos metroviários para a continuação da paralisação nas estações foi o de que o governador do estado, Tarcísio de Freitas, teria mentido para a entidade em relação à "catraca livre" no Metrô.
"Enquanto afirmava para a população e para os metroviários que liberaria as catracas, (Tarcísio) recorreu à Justiça para impedir que a população pudesse usar o metrô", informou o sindicato dos trabalhadores, em nota.
Mais cedo, o Tribunal Regional do Trabalho determinou que os funcionários do Metrô garantam uma operação parcial durante a greve. A decisão descartou a liberação das catracas.
O desembargador Ricardo Apostólico Silva concedeu uma liminar que barra a liberação das catracas e determina a manutenção de 80% dos serviços do Metrô em horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% no resto do dia. Caso a decisão seja descumprida, a pena é de multa diária de R$ 500 mil ao Sindicato dos Metroviários .
"Na verdade, Tarcísio não se importa com a população e está nos impedindo de garantir o funcionamento do metrô. Seguimos nosso movimento grevista até que o governador negocie nossos direitos", complementou o Sindicato dos Metroviários.
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