Law Kin Chong na CPI da Pirataria
André Bueno | REDE CÂMARA SP
Law Kin Chong na CPI da Pirataria

O empresário Law Kin Chong e sua esposa, a empresária Hwu Su Chiu Law, compareceram à CPI da Pirataria na Câmara Municipal de São Paulo, mesmo que seus depoimentos ainda não estivessem agendados para realização de depoimentos.

Ambos apresentaram habeas corpus preventivo que legalmente permitiu ficarem em silêncio. Os depoentes não firmaram o termo de compromisso de dizer a verdade, também com base no habeas corpus. 

Segundo informa o site da Câmara, o advogado Miguel Pereira Neto, representante do casal disse que a presença dos empresários os 'eximiria' de comparecer futuramente à CPI.

“Nesse sentido, nós registramos a presença, o comparecimento dos depoentes, manifestamos desde logo que eles permanecerão em silêncio e, em razão disso, desse registro, nós consideramos atendida a convocação desta digna Comissão Parlamentar de Inquérito, para todos os fins. E que qualquer eventual esclarecimento poderá ser feito de outra forma”, justificou.

O vereador Camilo Cristófaro (AVANTE) contestou a 'manobra'.

“Por mais que o senhor insista, hoje não foram nem convocados, nem convidados os seus clientes, o senhor Law e a dona Miriam. Então nós vamos convocá-los novamente”, rebateu o presidente da CPI.

O administrador Marcelo Mendonça, da Maxim Administração e Participação, optou por comparecer voluntariamente após receber ordem de condução coercitiva da CPI.

Ele também estava amparado por um habeas corpus preventivo e agiu da mesma forma que o casal chinês. Não respondeu a nenhuma pergunta dos vereadores.

Os empresários se ausentaram do Plenário da Câmara antes do final dos trabalhos da Comissão.

Os vereadores aprovaram então, um requerimento convidando os empresários Law Kin Chong e Miriam Law a comparecerem futuramente na condição de testemunhas.

Proprietário do Shopping Veneza, na Avenida Paulista, Abdu Habib Barakat disse que adquiriu o shopping há pouco mais de 2 anos e apenas há 2 ou 3 meses, após ordem judicial, assumiu de fato a gestão do estabelecimento por problemas judiciais com os antigos donos. 

Ele afirma desconhecer a comercialização de produtos piratas no estabelecimento e se colocou à disposição da CPI.

* Com informações da rede Câmara

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