De chapéu Panamá e sapato branco de bico fino, o prefeito Eduardo Paes chegou à Marquês de Sapucaí por volta das 21h30. Ele minimizou a não-exigência do passaporte da vacina do público pela terceira noite consecutiva. Paes também voltou a comentar o caso da menina Raquel Antunes da Silva, que morreu nesta sexta-feira no Hospital Souza Aguiar, dois dias após ser imprensada por um carro alegórico na saída do Sambódromo.
“Tem que ter o passaporte. Mas não vamos transformar isso (a falta de checagem) em um drama”, minimizou Paes.
O prefeito lembrou ainda que, na próxima segunda-feira, o Comitê Científico se reúne para avaliar a suspensão da exigência do passaporte da vacina em eventos, como antecipou o colunista Ancelmo Gois.
O presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, disse que, se não há checagem de público, a responsabilidade é das autoridades sanitárias.
“O passaporte foi exigido para os credenciados e quem vai desfilar. Mas essa cobrança só seria aqui. O Maracanã junta 70 mil pessoas e nada é cobrado”, disse Perlingeiro.
Paes ainda voltou a comentar o acidente na rua Frei Caneca na última quarta-feira, em que o carro abre alas da Em Cima da Hora imprensou Raquel da Silva, de 11 anos, que morreu no início desta tarde.
“Infelizmente tivemos essa fatalidade. Estamos conversando com o Ministério Público sobre isso desde ontem. E a secretária de Desenvolvimento Social está acompanhando a familia”, disse Paes.
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