
O suspeito apontado como motorista do carro usado para o assassinato do empresário Wallace Borges Lovato, no início de junho em Via Velha, Espírito Santo, confessou a participação no crime.
Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos, explica que foi pago para levar o veículo de Minas Gerais para o Espírito Santo e que colocou insulfilm nos vidros, sem saber que participaria de um assassinato.
O jovem disse que não sabia que participaria do assassinato, segundo a TV Vitória. O suspeito também afirmou que foi ameaçado de morte após o crime, e por isso teria decidido fugir do estado.
O capixaba foi localizado e preso na cidade mineira de Engenheiro Caldas, e já foi levado para um presídio no Espírito Santo. Ele prestou depoimento à polícia e detalhou o crime.
Contratado para levar o carro

No depoimento para a polícia, de acordo com apuração da TV Vitória, Arthur contou que foi "contratado por uma pessoa" para levar o carro de Minas Gerais até o estado capixaba. O veículo é um Fiat Pulse, usado no crime e apreendido pela polícia.
Segundo o suspeito, ele colocou insulfilm nos vidros do carro assim que chegou ao Espírito Santo. No dia do crime, disse que foi chamado por uma pessoa para ir até a empresa de Wallace, onde seria cobrada uma dívida do empresário.
Apenas nos minutos antes do disparo contra Wallace, o atirador — identificado como Arthur Neves de Barros — teria revelado ao motorista sua intenção de cometer o crime. O jovem disse à polícia que entrou em pânico ao saber do plano e tentou sair do carro, mas foi ameaçado por Arthur, que estava no banco de trás.
Empresário morto por tiro
O atirador teria ordenado que o motorista encostasse o carro próximo a Wallace, e então efetuou o disparo. O crime aconteceu em frente à empresa da vítima, a Globalsys , especializada em Tecnologia da Informação (TI).
Arthur Neves de Barros é conhecido por sua habilidade com armas e apontado como matador de aluguel. Ele foi preso na Paraíba nesta quinta-feira (19), no município de Sumaré.