Gusttavo Lima foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa
Reprodução/A Flipar
Gusttavo Lima foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa

As  casas de apostas online investigadas no suposto esquema criminoso envolvendo a influenciadora  Deolane Bezerra e o cantor Gusttavo Lima  passaram a ser consideradas ilegais no Brasil .

A Esportes da Sorte e a Vai de Bet não estão na lista divulgada pelo Ministério da Fazenda com as bets autorizadas em operar no país. Segundo informações do governo federal, as duas casas de apostas, além de várias outras empresas, não solicitaram ou apresentaram documentação obrigatória para atuar no Brasil e devem ser banidas ainda neste mês.

A Esportes da Sorte disse que já acionou a Fazenda para mudar decisão com justificativa de que cumpriu todas as exigências. 

As duas casas ficaram conhecidas por envolvimento com famosos e por patrocinar clubes do futebol brasileiro, como Corinthians, Bahia, Athletico-PR e Grêmio. A Esporte da Sorte planeja um investimento de R$ 500 milhões nos times das Séries A e B nos próximos meses.

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Caso de polícia

A Operação Integration investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, relacionados a Darwin da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte. A fase mais recente da investigação foi responsável por prender a influenciadora Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange. Todos os acusados já foram soltos pela Justiça de Pernambuco.

O cantor Gusttavo Lima também foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa , porém o esquema envolvia a casa de apostas Vai de Bet. 

Segundo informações da polícia, Lima é sócio da empresa e teria direito a 25% de participação da casa de apostas. O cantor também teve um avião avaliado em R$ 30 milhões apreendido, além de mandado de prisão expedido, mas não chegou a ser preso.

A operação da polícia não foca diretamente nos sites de apostas esportivas , mas investiga o uso das empresas para lavar dinheiro de atividades ilegais, como o jogo do bicho. 

A Esportes da Sorte é acusada de ocultar receitas oriundas do jogo do bicho. A empresa nega.

Os acusados são investigados por ocultar bens de origem ilícitas, como carros, imóveis e contratos milionários de publicidade. Empresas envolvidas no inquérito tiveram cerca de R$ 2 bilhões em bens bloqueados. Pessoas físicas também tiveram contas bloqueadas.

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