O Procon relata um aumento notório no número de queixas contra a empresa desde o temporal que afetou a distribuição de eletricidade
Ilustração
O Procon relata um aumento notório no número de queixas contra a empresa desde o temporal que afetou a distribuição de eletricidade


O Procon-SP lavrou uma multa no valor de R$ 12.793.962,68 (máximo previsto pelo Código de Defesa do Consumidor) contra a Enel Distribuição São Paulo, como penalidade pela falta de energia elétrica na capital, que afetou mais de 2 milhões de pessoas - em algumas regiões, as pessoas chegaram a ficar até seis dias sem eletricidade - após um temporal causar a queda de árvores que causaram danos à rede de distribuição.

A multa é baseada em reclamações registradas na plataforma ProconSP Digital, nos postos de atendimento presencial no Poupatempo, delegacias e Procon Móvel desde o dia 3 de novembro. Segundo o órgão, novas sanções contra a Enel ainda poderão ser adotadas.


Chuvas 

No dia 3, chuvas e ventos de 100 km/h na Grande São Paulo causaram um apagão em toda a região. Menos de duas semanas depois, na última quarta (15) o estado voltou a ser atingido por um temporal, e 290 mil endereços ficaram sem luz outra vez, por dois dias. 

O impacto do apagão foi muito além dos transtornos e prejuízos financeiros: o mundo político não falava de outra coisa, e  tanto o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), quanto o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ficaram na berlinda. 

A confusão acarretou não apenas num processo e investigações contra a Enel, como também no anúncio da  rescisão do contrato de concessão à companhia para fornecer eletricidade para 24 cidades na Região Metropolitana de São Paulo, por parte do prefeito, que já formalizou o pedido junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

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