Na tarde desta terça-feira (3), a Justiça do Trabalho de São Paulo aumentou o valor da multa imposta aos sindicatos que representam a categoria de trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em greve contra a privatização do sistema de transportes .
Cada um dos sindicatos terá que pagar R$ 500 mil por descumprir a decisão judicial que determinou o funcionamento parcial do metrô e trens durante o dia de paralisação. A Justiça estipulou a circulação de 100% do efetivo em horários de pico e de 80% no restante do dia.
A decisão anterior previa multa de R$ 500 mil que seria repartida entre os sindicatos dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias de São Paulo (STEFSP); dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil; e dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias da Zona Sorocaba.
A denúncia de descumprimento partiu da própria CPTM. Em sua decisão, a juíza do trabalho Raquel Gabbai afirma ser “fato público e notório” que a liminar concedida não foi acatada já durante a manhã.