Após a homologação do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência durante o governo Bolsonaro, a Polícia Federal entra numa nova fase de investigações que atingem o ex-presidente, sua família e aliados.
Agora, Mauro Cid precisará dar fatos inéditos aos investigadores e, depois da delação, os agentes vão realizar novas diligências para checar a veracidade das afirmações do militar.
A expectativa na PF - e em boa parte do meio político - é que Cid dê informações relevantes para chegar aos culpados e elucidar o escândalo das joias do Governo Brasileiro vendidas no exterior; as fraudes a cartões de vacinação de Bolsonaro e sua família; a suposta trama golpista contra o sistema eleitoral; e até mesmo a tentativa de golpe de Estado que o país sofreu no dia 8 de janeiro de 2023.
Preso por quatro meses, Mauro Cid chegou a ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para informar o seu desejo de colaborar com as investigações. Agora, Cid está em liberdade provisória com imposição de medidas cautelares.