O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ordenou nesta terça-feira (5) que uma equipe do governo federal esteja no Rio Grande do Sul até quarta (6) para avaliar quais medidas devem ser tomadas para auxiliar o Estado a se recuperar da passagem do ciclone extratropical que deixou ao menos 21 pessoas mortas e atingiu 55 municípios.
“Queria dar um comunicado ao RS. Amanhã [quarta-feira], o chefe da Defesa Civil vai ao Rio Grande do Sul. E mais uma vez, dizer ao povo gaúcho que estamos prontos para ajudar naquilo que for necessário”, afirmou o petista em entrevista ao programa Conversa com o Presidente.
Horas depois, o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB-RS), confirmou a informação à jornalista Daniela Lima, da GloboNerws.
"Nesse momento o foco está em resgatar as pessoas e evitar novas perdas de vidas. Estamos buscando o apoio da Defesa Civil Nacional -- especialmente com apoio das Forças Armadas -- já que muitos resgates se dão por meio aéreo", explicou.
Eduardo Leite explicou que não pediu nenhum tipo de recurso ao governo federal porque precisa primeiro fazer levantamento dos danos causados para fazer a solicitação de verba. O trabalho de colher dados será feito “somente quando a situação estabilizar”.
Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social, e Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, se reuniram na manhã de hoje em Brasília para debater como será feito o auxílio ao estado gaúcho.
Ciclone no RS
O Rio Grande do Sul foi atingido por um ciclone na madrugada da última segunda-feira (2) resultando em uma série impactos. Segundo informações da Defesa Civil, o fenômeno provocou alagamentos e destruição, além do registro de ao menos de 21 mortes.
Os alagamentos atingiram 66 cidades gaúchas neste começo de semana. Fortes rajadas de vento e o aumento do nível dos rios fizeram com que pessoas ficassem desabrigadas.
Além das mortes, o governo do Rio Grande do Sul registrou 426 cidadãos desabrigados.