O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Isadora de Leão Moreira/Governo do Estado de São Paulo
O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos)

O vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), afirmou, em entrevista publicada pelo jornal  Estadão nesta terça-feira (8), que, em relação à Cracolândia, “as coisas estão no caminho certo”. Ramuth foi escolhido pelo governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos) para liderar uma ação conjunta entre os poderes estadual e municipal na região, e afirmou que a internação compulsória está "absolutamente descartada".

"São reações aos nossos acertos, não aos nossos erros", afirmou sobre os recentes ataques a ônibus e caminhões na região da Cracolândia. "Não temos pretensão de resolver o problema do dia para a noite", disse. Perguntado sobre formas de impedir os ataques, o vice-governador afirmou que, com base nos "cases" estudados pelo governo, a "estratégia da dispersão foi aplicada em praticamente todas".

Ele ainda ressaltou que, como contrapartida às ações dos "últimos anos", a política do Estado é "primeiro acreditar" nos agentes de segurança e "depois checar".


Segundo o vice-governador do Estado, a dispersão dos usuários foi verificada no combate ao uso de drogas em Amsterdã, Frankfurt e Nova York. Diferente do prefeito da cidade de São Paulo,  Ricardo Nunes (MDB), Felício Ramuth não visa a internação compulsória como uma medida a ser intensificada pelo poder estadual. 

Em 21 de julho,  Tarcísio de Freitas afirmou  que a internação compulsória como medida para tentar resolver o problema de dependentes químicos na Cracolândia não havia sido descartada, entendendo a ação como medida de "último caso". Na ocasião, Tarcísio declarou que as pessoas “precisam de acolhimento”, e que a internação compulsória seria uma “medida extrema”.

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