Sobrevoo sobre áreas atingidas por ciclone em Florianópolis (SC), em 2020
Isac Nóbrega/PR - 04/07/2020
Sobrevoo sobre áreas atingidas por ciclone em Florianópolis (SC), em 2020

Um novo ciclone extratropical é esperado no Sul, principalmente na região metropolitana do Rio Grande do Sul. Os ventos devem ser iguais ou mais fortes do que os que  atingiram o estado em junho, quando diversos pontos registraram alagamentos e destruição em decorrência do fenômeno, segundo a Defesa Civil.

"Os ventos serão tão fortes quanto aqueles [do ciclone anterior]. O que a gente tem de diferente é que neste teremos mais áreas atingidas. No anterior, tivemos a concentração na região metropolitana de Porto Alegre. Mas, neste aqui, a área é maior e as rajadas devem chegar a Santa Catarina e ao Paraná", afirmou a meteorologista Marcia Seabra, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), durante entrevista coletiva nessa terça-feira (11).

O ciclone teve formação prevista para o fim da madrugada desta quarta-feira (12) entre o Paraguai e a Argentina e deve chegar ao Brasil no período da tarde, informou a Defesa Civil.

O fenômeno,  que vem associado a uma frente fria, também trará chuvas fortes entre quarta e quinta (13) no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.

Os ventos, inclusive, não devem ficar apenas no Sul, mas também se estendendo para o litoral de São Paulo e para o Rio de Janeiro, com menor intensidade.

Com o ciclone, uma nova frente fria é prevista, o que deve derrubar as temperaturas nas áreas afetadas. Na serra gaúcha e catarinense, a expectativa é que os termômetros registrem temperaturas negativas.

A Defesa Civil ainda alertou sobre a possibilidade de geada no Sul e na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, e em Minas Gerais.

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