Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública
Valter Campanato/Agência Brasil
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública


Flávio Dino, ministro da Justiça , afirmou nesta segunda-feira (22) que entregará na quarta-feira (24) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o decreto com as novas regras sobre o porte e a posse de arma no Brasil. 

Durante evento do Grupo de Líderes Empresariais, realizado em São Paulo, o ministro disse que um dos ojetivo das novas diretrizes é reduzir o número de armas que cada cidadão pode adquirir.

Dino destacou aidna que as normas que serão entregues para análise do chefe do Executivo do país também vão prever uma regulamentação dos clubes de tiro, para que não haja uma "proliferação irrsponsável" deste tipo de estabelecimento. 


"Nós estamos reduzindo as quantidades e regulando de modo mais claro o que é um caçador, um atirador desportivo e um colecionador, visando impedir o caminho de fraudes", disse. Ele ainda afirmou que o intuito não é "sair confiscando armas". 

"Não vamos sair confiscando armas de ninguém. Agora, evidentemente, uma pessoa muito dificilmente consegue justificar ter 60 fuzis em casa". 

Outra afirmação feita por Flávio Dino foi a de que a falta de fiscalização dos registros de CACs contribuiu para o aumento de aquisição de armas de fogo que tiveram como destino organizações criminosas como o Comando Vermelho e o PCC. 

De acordo com o ministro, informações da Polícia Federal dão conta de que mais de 6,1 mil armas não foram recadastradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) dentro do prazo estipulado pelo Governo Federal, que se encerrou no dia 3 de maio. 

"6.168 armas não foram recadastradas. Onde elas estão? Estamos exatamente em busca delas. Já achamos algumas nas mãos de pessoas que tinham condenação por homicídio, por tráfico de drogas, pedofilia, feminicídio", pontuou.

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