Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública

Em audiência realizada na Comissão de Segurança Pública da Câmara nesta terça-feira (11),  o ministro da Justiça Flavio Dino afirmou que 880 mil armas já passaram pelo recadastramento desde o início do ano.

O procedimento é feito no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) e o  governo fixou um prazo de 60 dias válido a partir de fevereiro deste ano. O objetivo é unir todos os cadastros em um único sistema, o Sinarm. Caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) também estão incluídos na medida.

A providência é um cumprimento do Decreto 11.366, assinado  pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia da posse e ocorre após uma portaria ser publicada pelo DOU (Diário Oficial da União) determinando a obrigatoriedade do cadastro eletrônico de armas.


Dino pontuou ainda que a pasta da Justiça deve enviar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o projeto de um novo decreto de armas que, se aprovado, será válido a partir de maio deste ano. 

"Logo após o término do recadastramento, o grupo de trabalho vai encerrar atividades e vamos fazer a minuta do novo decreto e enviar ao presidente da república. A nossa proposta será na primeira quinzena de maio e ainda no mês de maio há edição desse novo decreto. E com o novo decreto, aquelas atividades que se encontraram suspensas serão retomadas", ressaltou. 

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O ministro foi criticado pelo deputado Junio Amaral (PL-MG) no que diz respeito à defesa do controle de armas, e o parlamentar chegou a dizer que Dino age como "tchutchuca" junto a membros do crime organizado. O aliado de Lula se posicionou diante da acusação.

"Portar arma é uma licença excepcional que o estado dá e assim como ele dá, ele pode tirar. Não existe liberdade absoluta no Brasil quanto a portar armas. Nunca existiu, não existe e para existir seria preciso mudança na Constituição e de um conjunto de leis no Brasil. O govenro enquanto for governo, eleito pelo povo, vai cumprir a Constituição e as leis brasileiras e por isso não é possível que haja liberou geral de armas no Brasil", exclamou.

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