Leandro Boldrini foi condenado a 31 anos e 8 meses de prisão
Márcio Daudt/DICOM/TJRS
Leandro Boldrini foi condenado a 31 anos e 8 meses de prisão


Leandro Boldrini foi condenado a 31 anos e 8 meses de reclusão por ser o mentor da morte do seu filho, Bernardo Boldrini. A decisão pela condenação do médico aconteceu no quarto dia de julgamento.

A decisão foi expedida pela juíza Sucilene Engler Audino, presidente Presidente do Tribunal do Júri de Três Passos, no Rio Grande do Sul. Boldrine foi condenado pelos crimes de homicídio quadriplamente falsificado e falsidade ideológica.

O primeiro crime citado anteriormente confere ao réu a reclusão de 30 anos e 8 meses, enquanto o segundo crime levou à condenação de 1 ano de reclusão. Leandro ainda foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.


Boldrini acompanhou apenas o primeiro dia de julgamento, visto que, na terça-feira (21), ele solicitou atendimento médico e foi dispensado de permanecer em plenário. "Hoje (23) pela manhã, a defesa dele comunicou que o réu não estava em condições de ser interrogado e ele retornou ao Presídio de Ijuí, onde permaneceu nos últimos dias", informou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Relembre o caso

Bernardo, 11 anos, vivia em Três Passos, no estado do Rio Grande do Sul, com o pai, a madrasta e uma irmã. Sua mãe se suicidou em 2010 dentro do consultório de Leandro Boldrini. 

Quatro anos depois, em abril de 2014, Bernardo foi morto com uma injeção letal de uma superdosagem de medicamentos administrada pela madrasta. A polícia concluiu que o pai e a madrasta, Graciele Ugulini, foram os responsáveis pela morte do menino.

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Segundo as investigações, Bernardo teria sido morto por motivos financeiros, pois o pai recebia uma pensão alimentícia pelo filho e a morte permitiria que ele ficasse com todo o dinheiro.

Leandro Boldrini está preso preventivamente desde abril de 2014. Graciele Ugulini segue presa e tem previsão para progressão de regime para o semiaberto em julho de 2026. Edelvania Wirganovicz e Evandro Wirganovic, amigos do pai de Bernardo presos por ajudr a executar o crime, estão atualmente em regime semiaberto. 

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