Alan Diego dos Santos
foi preso nesta terça-feira (17) apo se entregar na delegacia de Comodoro (MT). Ele é um dos suspeitos de estar envolvido na tentativa de explosão em um caminhão-tanque em Brasília
. O rapaz era procurado pela polícia desde dezembro do ano passado.
Segundo as investigações, Alan participou da instalação de um explosivo próximo do aeroporto da capital federal. Além da tentativa de terrorismo na véspera de Natal, ele também é suspeito de ter participado do ato de vandalismo promovido por bolsonaristas em 12 de dezembro, em Brasília.
A Polícia Civil comunicou que cumpriu mandados de buscas, ordenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal), para investigar detalhes que pudessem informar
à localização do suspeito. Após se apresentar, Alan Diego vai ser levado a uma unidade prisional e terá que esperar a manifestação da Justiça.
O interventor da segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, postou uma foto nas redes sociais e disse que “a lei será cumprida”.
Alan é réu no episódio, junto com Washington de Oliveira Sousa e Welligton Macedo de Souza, desde que a Justiça do DF acatou o pedido de denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
O trio irá responder pelo crime de explosão, quando se coloca “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena é de três a seis anos de prisão, além de pagamento de multa.
O Ministério Público ainda solicita para a Justiça que a pena aumente em 1/3, pois o crime colocou como alvo um depósito de combustível.
As acusações de atos de terrorismo serão entregues para a Justiça Federal. A instância é responsável por verificar se esses crimes foram contra o Estado Democrático de Direito.
Entenda o caso
Na véspera de Natal do ano passado, a PM explodiu uma bomba encontrada em um caminhão de combustível. O motorista foi quem chamou os policiais e logo se descartou a hipótese da participação dele no episódio.
George Washington, um dos acusados, contou que o objetivo era impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomasse posse, possibilitando a continuação de Bolsonaro no cargo do chefe do Executivo federal.
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