A 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu determinou, nesta quinta-feira (1), que o bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de matar um tesoureiro do PT , vá a júri popular pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
A decisão foi emitida pelo juiz Gustavo Germano Arguello, que também negou um pedido de revogação da prisão feito por parte da defesa de Guaranho. Ele deve parmanecer em custódia para"garantia da ordem pública".
Outro argumento utilizado pelo magistrado para manter a prisão do policial foi a gravidade do crime supostamente cometido contra o guarda municipal Marcelo Arruda em julho deste ano.
"A multiplicidade de disparos em local de confraternização pode indicar audácia do agente e desconsideração com a vida de vítimas secundárias, a demonstrar particular desprezo com o bem vida", informou a decisão.
Relembre o caso
O agente penal José Guaranho matou a tiros o guarda municipal e petista Marcelo Arruda, que comemorava seu aniversário de 50 anos, na madrugada de 10 de julho deste ano.
Ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT de 2020 em Foz do Iguaçu (PR), Arruda fazia uma festa com tema do seu próprio partido quando foi alvejado por Guaranho, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu.
A Justiça revogou a prisão domiciliar do policial penal e determinou a transferência dele para o Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, em agosto deste ano.
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