O ministro da Justiça, Anderson Torres, disse estar "profundamente triste" com o caso envolvendo o desaparecimento do indigenista Bruno Araújo e do jornalista inglês Dom Phillips, classificando o ocorrido como um "crime cruel" e "uma maluquice".
Em coletiva de imprensa na noite de ontem , o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, afirmou que Amarildo da Costa de Oliveira, que confessou ter cometido os assassinatos dos ativistas ao lado de Oseney da Costa Oliveira, se voluntariou para direcionar as equipes de buscas até o local do crime, onde foram encontrados os restos mortais.
O material identificado na região vai passar por perícia para verificar se pertence a Dom e Bruno, desaparecidos desde 5 de junho na região do Vale do Javari, na Amazônia.
Nas redes sociais, o próprio ministro da Justiça havia afirmado, na noite de quarta (15), que "remanescentes humanos" foram encontrados nas buscas da PF , pouco antes da divulgação oficial.
"É um crime cruel, uma maluquice. Me solidarizo com a família dos mortos. Estou profundamente triste pelo acontecido. Ninguém gostaria de encontrar restos mortais de ninguém, mas foi um trabalho [de investigação] espetacular que foi feito. Queríamos ter encontrado os dois vivos", disse Torres.
"O esforço foi muito grande. Ainda falta bastante coisa, precisa achar o barco e terminar a materialidade e autoria do crime. A região é muito difícil", acrescentou.
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