Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (15), Eduardo Alexandre Fontes, superintendente da Polícia Federal, afirmou que equipes encontraram "remanescentes humanos" no local em que Bruno Pereira e Dom Phillips foram deixados após assassinato na Amazônia. Perícia ainda deve confirmar se material encontrado é de ativistas ambientais.
Fontes afirmou que foi necessário uma força-tarefa para chegar até o local. Os ativistas ambientais foram deixados cerca de 3,1 km mata a dentro, o que dificultou o trabalho das equipes.
“A distância percorrida durante as buscas foram de 26,4 km. Não foi um lugar nada fácil. A distância fluvial equivale a 70km no Rio. Ficamos muito contentes de contar com todas as agências nesta operação", disse.
O superintendente ainda afirmou que Amarildo da Costa de Oliveira, que confessou ter cometido o assassinato ao lado de Oseney da Costa Oliveira, se voluntariou para direcionar as equipes de buscas até o local do crime.
"Ontem, Amarildo, conhecido como Pelado confessou o crime voluntariamente. Em Atalaia do Norte foi realizada a reconstituição do crime. No local, ele afirma que afundou as embarcações [...] 3,1km mata a dentro, lugar de difícil acesso. No local ainda estão sendo realizadas escavações e foram encontrados realmente remanescentes humanos lá", explicou Fontes.
Com a região identificada, Fontes disse que a investigação entra em nova etapa. Equipes continuarão em busca de mais evidências no local e motivações do crime também serão investigadas.
"A partir de agora é a investigação desses remanescentes, estamos coletando esses remanescentes com muita dignidade. Eles serão encaminhados amanhã para Brasília para identificação [...] Nós ainda estamos na parte investigativa, realizando diligências. As forças estão trabalhando de forma ininterrupta neste caso", afirmou.
Fontes também citou um terceiro suspeito e disse que novas prisões poderão acontecer em qualquer momento: "A gente tem duas pessoas presas atualmente, apesar de um ter negado a prática delituosa, nós temos provas em seu desfavor e nós temos indícios da prática por outra pessoa que estamos investigando".
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