O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que "em última análise" as Forças Armadas poderão fazer o país "rumar em direção à normalidade, ao progresso e à paz". O presidente afirmou que dos 23 ministros que fazem parte do governo, o da Defesa , Paulo Sérgio Nogueira, é o que "mais se destaca" por ter "a tropa em suas mãos".
“Tenho 23 ministros. Todos são importantes, mas um se destaca. É o da Defesa. Porque tem a tropa em suas mãos. É o que, em última análise, poderá fazer o país rumar em direção à normalidade, ao progresso e à paz”, disse, em cerimônia de cumprimento a oficiais-generais promovidos, no Palácio do Planalto.
Bolsonaro repetiu que se a pátria voltar a chamar os militares, as Forças Armadas farão "tudo", "até mesmo em sacrifício da própria vida". O presidente ainda disse que os militares sempre agiram "ao lado da legalidade".
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“Deveres, garantias e responsabilidades, nós sempre estivemos ao lado da legalidade. E tenha certeza. Se a pátria um dia voltar a nos chamar, por ela tudo faremos, até mesmo em sacrifício da própria vida”, disse nesta terça-feira.
Na semana passada, quando foram comemorados 58 anos do golpe militar de 1964, o ministério da Defesa disse que o golpe é um "marco histórico da evolução política brasileira" e que "respondeu aos anseios" da sociedade à época.
Na mesma data, Bolsonaro defendeu a ditadura militar e atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que algumas pessoas não atrapalhem, coloquem suas togas e parem de "encher o saco".
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