O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Petrópolis, instaurou inquérito civil para apurar as responsabilidades da empresa Petro Ita, que operava os dois ônibus que foram arrastados pela correnteza de lama durante o temporal que devastou Petrópolis, em 15 de fevereiro, deixando mortos e feridos.
A empresa terá que apresentar ao MP os protocolos praticados em situações de pânico e incêndio, além de ter que indicar quem eram os motoristas e trocadores que estavam de serviço na hora do acidente.
A promotoria também requisitou que a Secretaria de Defesa Civil informe se havia agentes do referido órgão próximos ao local, controlando o acesso de veículos à rua Washington Luís.
O objetivo do inquérito é coletar informações, depoimentos, documentos e realizar outras diligências para subsidiar eventual ajuizamento de ação civil pública.
No dia do primeiro temporal, dois ônibus que vinham do Centro de Petrópolis tiveram a viagem interrompida na altura do Rio Quitandinha, sendo arrastados pela correnteza, que engoliu os coletivos. Vizinhos chegaram a registrar o desespero dos passageiros.