Chuvas em Petrópolis (RJ)
Reprodução / CNN Brasil
Chuvas em Petrópolis (RJ)

O Ministério Público do Rio (MPRJ), por meio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid), está concentrando as informações e solicitações das pessoas desaparecidas em Petrópolis, na Região Serrana, após um temporal atingir a cidade, nesta terça-feira . Vale destacar que o Plid teve um trabalho de grande importância na tragédia de 2011.

Confira como repassar os dados de algum desaparecido em Petrópolis:

– E-mail: [email protected]
– Telefone: (21) 2262-1049 ou (21) 2220-5810
– Instagram: sinalid_oficial
– Twitter: @OficialSinalid
– Facebook: Sinalid – Ministério Público
– Site: www.mprj.mp.br/todos-projetos/plid

Uma chuva com intensidade extrema deixou um rastro de destruição e medo em Petrópolis . Até o momento, 38 pessoas morreram no desastre. Diversos vídeos publicados nas redes sociais reúnem imagens de moradores assustados com a força das correntezas formadas pela tempestade .

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Por causa da tempestade, a Prefeitura de Petrópolis declarou estado de calamidade pública no município. Até o momento, a Defesa Civil confirmou duas mortes, sendo de uma mulher e de um homem. As vítimas foram encontradas depois que o nível de água reduziu nas ruas Buarque de Macedo e Souza Franco.

Vídeos mostram o momento em que a cidade ficou inundada. Em um dos vídeos, é possível ouvir moradores da região gritando ao ver a força da água arrastando carros pelas ruas da cidade. "Meu Deus do céu, olha só. Misericórdia, Senhor", pediu um homem. Em algumas imagens, é possível ver casas destruídas na encosta de um morro, além de entulho e lama no asfalto.

Tragédia de 2011

No dia 11 de janeiro de 2011, a região serrana do Rio foi palco da maior catástrofe climática do Brasil. De acordo com os dados do Ministério Público, 918 pessoas morreram, 30 mil ficaram desabrigadas e ao menos 99 vítimas seguem desaparecidas até hoje, após um temporal sem precedentes atingir cidades como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. A chuva provocou avalanches de lama e muitas casas desabaram sob a força das águas carregadas de terra e entulho.

Na época do desastre, cerca de 850 mil toneladas de lama e entulho foram retiradas das ruas das cidades. Nos dez anos da tragédia, o governador Cláudio Castro decretou luto oficial e transferiu a sede do governo do estado para a Região Serrana. Em janeiro do ano passado, foi feita a promessa de investir mais de R$ 500 milhões em contenções de encostas, limpeza de rios e obras de infraestrutura em Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Areal.

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