Carnaval na Sapucaí, no Rio de Janeiro
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Carnaval na Sapucaí, no Rio de Janeiro

Nesta quarta-feira (05), o  prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) anunciou que os desfiles de carnaval das escolas de samba da Marquês de Sapucaí terão exigências como passaporte da vacina e testes da Covid-19.

Na tarde de ontem (04), Paes anunciou o cancelamento dos carnavais de rua no Rio de Janeiro. O prefeito esteve em reunião com o secretário de Saúde, Daniel Soranz e alguns representantes da Associação Independente dos Bloco da cidade (Sebastiana). Ao todo, 506 blocos de rua se inscreveram para desfilar.

"Ainda não tem isso totalmente definido (...), a ideia básica é exigir passaporte de vacinação e disponibilizar testagem nas 48 horas que antecedam o desfile de determinada escola, pro público e para aqueles que estão desfilando", disse o prefeito em entrevista à GloboNews.

Para adentrar ao desfile, o esquema será parecido com a reabertura dos estádio de futebol. Eduardo ainda afirmou que o passaporte da vacina já é exigido no Rio. 

"Se você é do Rio e quer desfilar na sua escola de samba ou quer ir assistir o carnaval, você tem que estar vacinado. Se você é de outro lugar do Brasil, nós queremos receber você no Rio de Janeiro e será muito bem-vindo, mas se estiver vacinado. Se não estiver vacinado não vai conseguir nem se hospedar na cidade do Rio de Janeiro", disse Paes aos cidadãos e turistas do Rio.

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Ainda nesta quarta, a Liga das Escolas de Samba (Liesa) reiterou que os desfiles das escolas de samba estão mantidos.

"A Liesa esclarece que seguirá todas as orientações dos órgãos competentes e protocolos vigentes".

Para alternativa dos blocos de carnavais de rua, Paes sugeriu que eles mudem de lugar e façam a festa no Parque Olímpico ou Parque Madureira, para que possa haver um controle sanitário mediante ao passaporte de vacinação e testagem.

"A princípio, ontem (terça), a liga disse que os blocos teriam muita dificuldade de se deslocar de território. Mas é uma alternativa colocada para manter a festa de maneira democrática. Só farei isso em locais que possa ser possível essa blindagem sanitária: passaporte de vacinação e testagem", explicou o prefeito.

Esta opção ainda precisa ser aprovada pelo Comitê Científico da Prefeitura.

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