Após o Ministério da Saúde realizar uma consulta pública sobre a opinião popular em apoiar ou não a prescrição médica para que crianças se vacinem contra a covid-19. Até o dia 2 de janeiro, cerca de 100 mil pessoas haviam concluído o formulário da pasta federal e a maioria mostrou-se contrária a iniciativa.
"Tivemos 99.309 pessoas que participaram neste curto intervalo de tempo em que o documento esteve para consulta pública, sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação", disse Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19.
O ministério recomendou que haja o consentimento dos pais na imunização de crianças contra o novo coronavírus. Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, afirmou que os pais que desejam vacinar seus filhos, terão vacinas disponíveis.
"A audiência é para ampliar a discussão sobre essa questão da vacinação das crianças. No dia 5, sairá a decisão terminativa do Ministério da Saúde que não trará nenhuma novidade especial. Não vai ser muito diferente do que o ministério já colocou em consulta pública", afirmou Queiroga.
"No dia 5 de janeiro, após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro", disse o comunicado da pasta, que poderá receber até 150 milhões de doses da vacina da Pfizer.