Dr. Jairinho
O Antagonista
Dr. Jairinho

O advogado Braz Sant’Anna, que defende o médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho , solicitou a juíza Elizabeth Machado Louro, do II Tribunal do Júri, a elaboração de um laudo de avaliação psicológica. O documento deverá ser elaborado pelas profissionais Raquel Veloso da Cunha e Helena Magalhães Soares Pinto, contratadas pela família, a partir de observações, entrevistas e aplicação de "instrumentos psicológicos validados cientificamente" no ex-parlamentar, que está preso desde 8 de abril na Cadeia Pública Pedrolino Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Assim como a ex-namorada, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, ele é réu por torturas e homicídio qualificado de Henry Borel Medeiros e ainda fraude processual e coação no curso do processo.

De acordo com o documento enviado por Braz Sant’Anna, o número de encontros das psicólogas com Jairinho pode variar “de acordo com a demanda e com o estado psíquico do sujeito avaliado”. “O laudo psicológico é o documento resultante da AP (Avaliação Psicológica) e apresentará conclusões do profissional psicólogo com base nas informações coletadas, nas observações e entrevistas juntamente com os resultados levantados pelos instrumentos utilizados”, pontua.

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“Considerando as limitações existentes do contexto que será realizada a AP (Avaliação Psicológica), indicamos que o mais adequado é que as entrevistas e aplicações dos instrumentos psicológicos sejam realizados em três dias na Penitenciária Bangu 8, pela manhã e pela tarde, entre os horários 9h às 17h. Cada encontro terá duração mínima de quatro horas com intervalos necessários respeitando os horários estabelecidos pela instituição”, afirmam as profissionais.

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Foram solicitadas uma sala iluminada contendo duas cadeiras e uma mesa para a aplicação dos instrumentos e a disponibilidade de um gravador de áudio juntamente com um cronômetro.

Em setembro, os advogados Thiago Minagé e Hugo Novais, que defendem Monique, já haviam solicitado uma avaliação psicológica da professora. O pedido foi deferido pela juíza Elizabeth Machado Louro e ela recebeu a visita da profissional na última sexta-feira, dia 26, no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica.

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