Leniel com seu filho Henry, que tinha quatro anos
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Leniel com seu filho Henry, que tinha quatro anos

O engenheiro Leniel Borel, pai do  menino Henry Borel, recorreu a uma rede social neste Dia de Finados para prestar uma homenagem a seu filho. " Há coisas que nunca vamos entender ou sequer estar preparados para passar por elas. Ninguém nunca está preparado para perder, muito menos o que mais amamos nesta vida." postou junto a um vídeo com a hastag "Justiça por Henry" e a frase "Você partiu dessa vida para viver eternamente no meu coração".

No texto, o engenheiro expressa ainda a saudade e falta que o menino faz na sua vida: "Filho, você partiu e levou uma parte enorme de mim! Não nos deixaram despedir um do outro, mesmo que fosse um até breve, lembro todo dia a última frase que puder falar para você naquele último dia: 'papai volta para te buscar no próximo final de semana'. Eu nunca vou entender o porquê fizeram esta atrocidade com você. Nunca imaginava que teria que homenagear meu filhinho em um dia como este, um dia triste, dia de lembranças, dia de muita saudade."

Leniel Borel lembra ainda que "pela ordem natural da vida", o pai deve ser enterrado pelo filho, não o contrário. "Mas terei que lutar dia após dia, com a mais dura realidade. Lutarcontra uma brutalidade sem tamanho, que transformou uma vida de planos e esperança, em uma vida de luto e saudade. Hoje, por causa de pessoas cruéis, estou sem meu filhinho aqui comigo, vivendo este dia de uma forma completamente diferente. Resta agora lutar por justiça e homenagear meu filhinho."

O engenheiro aproveitou para pedir orações por Henry e por toda as crianças que podem estar sofrendo maus-tratos. E, termina com um texto bíblico.

A mãe do menino,  Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida; e o médico e vereador, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr Jairinho, estão presos pela morte do garoto, ocorrida na madrugada de 8 de março.

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Além de tortura e homicídio qualificado contra Henry Borel, eles respondem ainda pelos crimes de coação no curso do processo, fraude processual e falsidade ideológica.


De acordo com as investigações, Jairinho submetia o menino a sessões de tortura e, mesmo tendo conhecimento das violências praticadas pelo namorado contra o filho, Monique nada fez.

Em uma das ocasiões, no dia 12 de fevereiro, a babá da criança, Thayna de Oliveira Ferreira, narrou em tempo real que Henry levou “chutes” e “bandas” do vereador, saindo do quarto mancando, com pernas e braços roxos e reclamando de dores de cabeça.

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